“Vice Verses é um álbum de tensão e libertação. É uma tentativa de descrever a polaridade da experiência humana. A luz do sol e a sombra. Os altos e baixos, riso e dor, esperança e medo, dúvidas e crenças”, diz o vocalista Jon Foreman. Na faixa título ele escreve: “Cada benção vem com um conjunto de maldições. Eu tenho meus ‘Vices’. Eu tenho meus ‘Vice Verses’. Então nós vivemos em tensão – bem puxados e esticados. ‘Vice Verses’ é música da alma – tentando alcançar o coração da experiência humana: vivendo em tensão e transformando isso em música.”
“Vice Verses” é o trabalho de uma banda que é tão ativa, que eles fizeram uma música inteira (Restless) a essa condição. E é essa inquietação que motiva a incursão da banda em novos territórios musicais e as letras honestas de Jon Foreman. Você pode escutar a tensão construída junto com os primeiros acordes da música de abertura “Afterlife”, guiando a uma audaciosa declaração de intento: “Eu experimentei o fogo e estou pronto para vir à vida/Não posso simplesmente me calar e fingir que estou bem/Estou pronto agora/Não estou esperando pelo pós-vida…eu acredito que começamos a eternidade agora.”
Músicas como “Afterlife” e “The War Inside” levam a proposta pesada de “Hello Hurricane” um passo além, criando o que a Billboard chamou de “rock poderoso e épico…como uma junção de U2, Achtung Baby e Linkin Park”. No geral, “Vice Verses” é uma coleção mais eclética que o seu precessor com atos mais quietos como “Souvenirs” e a faixa título, contrastando com a infecciosa “The Original”, que faz lembrar Foo Fighters, e a irônica “Selling The News”. Essa última é uma paulada poética que fala de uma nação guiada pela mídia.
Mas o Switchfoot não está contente em meramente detalhar as contradições que eles encontram neles mesmo ou na cultura ao seu redor. Como o vibrante single “Dark Horses” deixa bem claro, nós fomos designados a trancender, a nos mantermos firmes contra a escuridão. É o tema ecoado em um recente post de Jon Foreman, citado aqui:
“A arte vem da estranha dor. O nó no estômago geralmente me ensina mais do que o conforto jamais poderia ensinar. A talhadeira do escultor molda o bloco para trazer algo novo à existência. Do mesmo modo, nós martelamos no mundo que nos é dado para trazer algo novo à existência. Nós re-apropriamos o passado e o presente para criar o futuro – suspiro por suspiro.”
Faixas:
1. Afterlife
2. The Original
3. The War Inside
4. Restless
5. Blinding Light
6. Selling the News
7. Thrive
8. Dark Horses
9. Souvenirs
10. Rise Above It
11. Vice Verses
12. Where I Belong
Selo/Gravadora: Atlantic Records
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1 comentários:
Write comentárioscara... rock gospel é muito bom!!! *-*
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